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Parábolas Do Reino E De Sabedoria
Aldivan Teixeira Torres
Como chegar ao reino de Deus?Como nos conduzir na senda do bem?Com contos bem construídos e contextualizados,o texto nos mostra a essência divina em seu mais amplos sentidos.



“Parábolas do Reino e de Sabedoria”
Aldivan Teixeira Torres

Parábolas Do Reino e De Sabedoria
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Por: Aldivan Teixeira Torres
©2018-Aldivan Teixeira Torres
Todos os direitos reservados
E-mail:aldivanvid@hotmail.com


Este livro, incluindo todas as suas partes, é protegido por Copyright e não pode ser reproduzido sem a permissão do autor, revendido ou transferido.
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Aldivan Teixeira Torres, natural de Arcoverde-PE, é um escritor consolidado em vários gêneros. Até o momento tem títulos publicados em nove línguas. Desde cedo, sempre foi um amante da arte da escrita tendo consolidado uma carreira profissional a partir do segundo semestre de 2013. Espera com seus escritos contribuir para a cultura Pernambucana e Brasileira, despertando o prazer de ler naqueles que ainda não tenham o hábito. Sua missão é conquistar o coração de cada um dos seus leitores. Além da literatura, seus gostos principais são a música, as viagens, os amigos, a família e o próprio prazer de viver. “Pela literatura, igualdade, fraternidade, justiça, dignidade e honra do ser humano sempre" é o seu lema.

Sumário
“Parábolas do Reino e de Sabedoria” (#)
Parábolas Do Reino e De Sabedoria (#)
Introdução (#)
O Primogênito E o Bastardo (#)
O cavaleiro negro (#)
O cavaleiro negro: Significado (#)
O verdadeiro amigo (#)
O verdadeiro amigo (significado) (#)
Os dois empregados (#)
Os dois empregados (significado) (#)
A grande macieira (#)
A grande macieira (significado) (#)
O humilde E o Orgulhoso (#)
A parábola do homem insensato (#)
A plantação (#)
O celeiro E a cobra (#)
Os dois plebeus (#)
Parábola da criação (#)
O reino (#)
A verdadeira vitória (#)
O Comerciante e o Consumidor (#)
Os dois pastores (#)
O menino rico e o menino pobre (#)
O Alienígena E o Terráqueo (#)
O Labirinto (#)
O jogo da vida (#)
O Peixe e a estrela (#)
O companheiro invisível (#)
O bêbado E o consciente (#)
O antiquário (#)
O bibliotecário (#)
O prevenido e o imprudente (#)
A chave (#)
O Sapo e a Borboleta (#)
Uma importante lição (#)
Parábola da vida (#)
O pescador e os peixes (#)
Conclusão (#)

Introdução
Parábolas do Reino e de sabedoria é uma coletânea de parábolas que tem por finalidade a instrução para diversas situações que ocorrem em nossa vida. Busquemos nestas parábolas o fio que desenrola a meada de nossos problemas e viveremos melhor.
Espero que elas contribuam de alguma forma na vida dos leitores e se pelo menos uma pessoa ficar satisfeita com esse livro darei como bem empregado o tempo usado em sua confecção. Um abraço.

O autor

O Primogênito E o Bastardo
Josué era um próspero comerciante de Recife. Era casado e possuía dois filhos chamados Abelardo e Roger. Abelardo era filho dele com sua esposa legítima e Roger era fruto de uma relação extraconjugal. Os dois foram criados juntos e eram tratados da mesma forma pelos seus pais. Quando cresceram, souberam da verdade de que eram apenas meios-irmãos. Inicialmente, isso não afetou o relacionamento dos dois com eles aceitando numa boa. Porém, com o passar do tempo, O primogênito (Abelardo) começou a implicar com o seu meio-irmão, pois, ele queria sempre uma maior atenção dos pais o que não acontecia.
Com a inauguração de mais duas lojas, Josué resolveu convocar uma reunião de família para declarar uma decisão sua. Os filhos compareceram e o pai deles iniciou o diálogo.
—Meus filhos, estamos aqui reunidos para deliberar sobre uma importante questão: A administração das novas lojas que acabo de inaugurar. Eu já estou muito atarefado com as que tenho e por isso vou repassá-las para os meus dois filhos. Cada um de vocês ficará com uma loja. Não estou discriminando ninguém pois as duas tem a mesma capacidade de vendas. O que me dizem? Aceitam?
O primogênito levantou-se furioso e protestou:
—Não é justo. Eu tenho o direito de ficar com as duas lojas pois eu sou o teu filho verdadeiro, o fruto do verdadeiro amor. Enquanto este aí, não passa dum erro.
O pai, revoltado, partiu para cima dele e o esbofeteou.
—Você é quem não tem o direito de humilhá-lo. Ele é o meu filho tanto quanto você é. O que é meu eu faço o que quiser. Por esta atitude, eu vou tirar-lhe a administração da loja e entregar a este meu outro filho porque ele nem sequer abriu a boca para reclamar da minha decisão. A quem merece, será dado ainda mais.

O cavaleiro negro
Havia, em um reino distante, um rei extremamente bom e poderoso. Ele era servido por inúmeros servos fiéis que o amavam. A cada dia, ele escolhia mais alguns para cultivar o seu trigal pois ele era imenso. Dentre os trabalhadores, havia um chamado Angel que era um dos mais importantes servos. Ele possuía seis talentos de relevante importância. Porém, não sabia como manejar essas ferramentas e acabava sem querer machucando os outros. O rei, todo poderoso, tomou conhecimento de seus atos por conta do prejuízo que ele estava lhe causando. A cada deslize seu, o rei pagava uma enorme quantia em indenização aos seus credores. O tempo foi passando e Angel sem perceber continuava semeando joio em vez de trigo. O rei o amava. Dentre os servos, não havia ninguém acima dele. Entretanto, o rei percebeu que se não tomasse uma atitude enérgica ele iria estragar a plantação e com isso seria sentenciado á prisão por mais que isso lhe doesse. Então o rei decidiu enviar o cavaleiro negro.
O cavaleiro negro também chamado de peste devastadora era o Primeiro mal que se tinha conhecimento em seu trigal. Ele é o pai da mentira e da malícia. Ele se aproximou de Angel e começou a bradar:
—O joio que sem querer você semeou eu o recolherei agora. Na volta, eu venho buscá-lo também.
Nisto, um cavaleiro branco apareceu e complementou:
—Isto é apenas um aviso. Se você continuar realizando seus crimes também será condenado como foi este joio. O rei enviou-me aqui para alertá-lo. Ele sabe que você semeou joio pensando que era trigo. Por isto ele o poupou desta peste. Agora, continue seu trabalho e cuidado para não semear mais joio.
Neste momento, Angel teve a prova do verdadeiro amor que o senhor tinha por ele. A partir daquele dia, ele se emendaria e cultivaria a seara com uma maior presteza.

O cavaleiro negro: Significado
O rei representa o criador. Os súditos representam suas criaturas. O trigal é o mundo. As ferramentas são os talentos que Deus nos dá quando nascemos. Angel é um espírito superior enviado por Deus para iluminar o mundo. Por conta do seu dom, algumas vezes prejudicou seus semelhantes. O rei o trata como filho e por isso perdoa seus deslizes. A atitude enérgica representa a força celeste que esclarece o verdadeiro caminho do bem. O cavaleiro negro são as forças do mal que tentam de todas as formas possíveis prejudicar os servos do altíssimo. O cavaleiro branco representa os guardiões celestiais que protegem os espíritos de luz. Moral da parábola: Deus sempre está disposto a dar uma segunda chance aqueles que reconhecem seus erros.

O verdadeiro amigo
Gilson, Humberto e Ronald eram amigos inseparáveis. Os três conheciam-se desde quando estudavam o ensino elementar. Passou-se a infância, veio á juventude e continuavam amigos. Casaram-se e apesar do tempo ficar mais curto continuaram a ver-se nos finais de semana. Às vezes, os três saíam sozinhos quando o programa que iriam curtir era apropriado só para homens: jogos, pesca, passeios de aventura. Certo final de semana, combinaram um passeio de lancha nas redondezas da bela Angra dos Reis. Eles prepararam tudo: Aprontaram um belo churrasco, levaram algumas caipirinhas e bastante soda. Além disso, traziam consigo um potente aparelho de som para encenar alguns clássicos do samba. A festa estava agitada e o porre também. Nesse vaivém, Gílson aproximou-se da extremidade da lancha sem perceber, pois, o tempo estava nublado e a neblina começou a ficar densa impossibilitando-lhe a visão clara de onde eles estavam. O ritmo da festa diminuiu e eles resolveram descansar um pouco. Plumb! O barulho de algo caindo dentro da água e o estridente grito de alguém chamou a atenção de todos. Era Gílson: Um escorregão o desequilibrou e seu corpo fora jogado sob as águas. Eu não sei nadar! Gritava.
Humberto ponderou e declarou: —Eu também não sei nadar. Eu não vou arriscar-me por ele pois tenho filhos para criar.
Ronald, sentiu-se estremecer por dentro e comoveu-se com a situação do colega. Resolveu: —Eu também não sei nadar. Porém, ele é meu amigo e não vou deixá-lo sozinho nesta situação difícil.
Outro barulho: Plumb! Ronaldo lançou-se nas tempestuosas águas para ajudá-lo. Envolto por neblina, gritava o nome dele com o intuito de localizá-lo. Algo clareou o seu caminho e encontrou Gílson quase sem fôlego e sem forças para nadar. Ao vê-lo, Gílson exclamou:
—Não devia ter vindo. Eu sei que você também não sabe nadar. Nós vamos sucumbir juntos!

Ronald respondeu:
—Eu não me importo. Lembra-se de como você me ajudou naquela crise financeira desesperadora? Eu e minha família somos gratos até hoje. Nós lhe devemos a vida. Por isto e pela pessoa que você é, não me importo de perdê-la se for necessário.
Ronald abraça Gílson e transmitiu-lhe toda a força reserva que tinha. Isto o fez resistir por mais um tempo. Esgotados pelo cansaço, iam se afogando quando subitamente uma poderosa mão os sustentou. Estamos salvos! Gritaram os dois cheios de felicidade. Estavam em uma pequena embarcação guiada por um estranho homem que não tinha se apresentado. Os dois o interrogaram. De onde você surgiu? Quem é você? Como nos localizou? O estranho guia exclamou: -Tantas perguntas! O importante é que vocês estão bem. Bem, meu nome é Pedro e sou pescador. Estava pescando nessa região e encontrei vocês quase se afogando. Não deviam entrar no mar sem a habilidade do nado. E muito perigoso. Gílson e Ronald novamente se abraçam e agradecem aos céus por estarem vivos. Pedro comentou: A amizade de vocês foi o que os salvou. Eu não estou aqui porque quero e sim porque me enviaram. Eu apenas estou guiando o barco. Eu não os salvei. A mão que os puxou das águas foi a mesma que outrora também me puxou. Com ele, aprendi o verdadeiro significado do que é ser um verdadeiro amigo: Ele entregou sua própria vida para nos salvar. Ele revelou-me que faria tudo de novo caso fosse necessário. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Continuem assim, amigos como são hoje. Que a intriga e a inveja nunca os dispersem. Lembrem-se: Quem procura resguardar sua vida a perderá. Mas quem a perde por amor a encontrará. Vocês receberam uma nova oportunidade: Voltem para casa e creiam em Jesus Cristo.
Um torpor caiu sobre eles e ao acordarem estavam em terra firme. Levantaram-se sem entender muito bem porque estavam ali. Suas lembranças foram apagadas e a única coisa que sentiam era que a amizade dos dois era capaz de suportar a fúria tempestuosa das águas.

O verdadeiro amigo (significado)
A neblina é tudo aquilo que atrapalha um relacionamento. A queda na água são os tropeços que temos em nossas vidas. Ronald é o amigo fiel que é capaz de tudo para ajudar o outro. No final, a união dos dois supera as dificuldades.

Os dois empregados
Jessé era um rico senhor de terras que em seus empreendimentos empregava bastantes servos.Dentre seus empreendimentos,os mais rentáveis eram as vinhas.Numa delas,cultivavam o mesmo espaço de terra dois empregados:Daniel e Lamuel.Daniel era um servo dedicado que cultivava o terreno de forma apropriada:Semeava,adubava e irrigava no período correto.Lamuel era desobediente e insensato pois só seguia suas próprias convicções: Semeava os grãos de forma desordeira e impensada,adubava excessivamente e não irrigava as mudas.Com o tempo,o campo de Daniel vicejou e frutificou o que lhe rendeu elogios do patrão.Já o campo de Lamuel não produziu nenhum fruto.O patrão chamou Lamuel e o repreendeu por sua conduta e o aconselhou a seguir o exemplo de Daniel.Se sentido humilhado e despeitado para com seu companheiro Daniel,resolveu vingar-se.
A primeira atitude que tomou foi a de aliar-se ao principal inimigo do patrão:O chefe dos servos que tinham se rebelado contra ele.Ele serviria como instrumento de ódio desse mal com o objetivo de destruir tudo o que Daniel tinha construído e conquistado além de prejudicar a plantação do patrão.O inimigo entregou para ele uma praga que de pronto introduziu no campo do seu companheiro.Enquanto isso,Daniel continuava com o seu trabalho sem desconfiar de nada.Pouco tempo depois,o belo verde do seu campo foi desaparecendo o que lhe provocou certa surpresa e desapontamento.Com isso,apresentou-se diante do chefe para prestar esclarecimentos.
—Senhor, continuo cultivando o terreno da mesma forma. Entretanto, o que antes produzia inúmeros frutos agora não produz praticamente nenhum. Acho que estou ficando imprestável. Se desejares, darei o meu lugar a outro servo mais competente.
—Não é necessário, bom servo. Não foi sua culpa. Eu bem sei o que está acontecendo: O seu campo está sendo atacado por uma poderosa praga. Um inimigo o semeou. Porém, ele não vai vencer. Eu te darei o meu melhor inseticida e o seu campo vai novamente dar bons e belos frutos.
O inseticida foi aplicado e a praga foi contida.Porém,Lamuel não desistiu da sua vingança.Consultou o seu mestre e ele prometeu destruir a vida e a carreira de Daniel.A fim disso,o mal se encarnou e tomou forma humana:A de um comprador.Daniel continuava obediente e em seu trabalho honrava o seu patrão.O comprador aproximou-se e perguntou:Você é Daniel?Eu ouvi falar muito bem da sua pessoa.Dizem que é o melhor empregado do patrão.Eu quero adquirir alguns dos seus produtos.Poderia mostrar o seu campo?Daniel educadamente respondeu:-Sou apenas um humilde servo e igual a todos.Desde que cheguei aqui,meu único objetivo é cumprir a minha função.O meu patrão põe toda confiança em mim e por isso não posso decepcioná-lo.Venha,eu lhe mostrarei o que cultivei até agora.
O comprador foi conduzido por entre as belas videiras do campo de Daniel. O comprador exclamou: -Muito bom! Você fez um ótimo trabalho. Diga-me rapaz, não queria trabalhar para mim? Eu te daria uma generosa remuneração. Daniel respondeu:
—Não, obrigado. Eu não faço isso pelo dinheiro. Minha recompensa são todos os frutos que colho.
O comprador olhou-o com puro ódio e decidiu aproveitar que Daniel estava sozinho para tentar destruir a sua plantação. Modificou sua aparência e ninguém sabe de onde retirou uma foice. Gritou:-Olha o que eu faço com o seu trabalho, olha! (Pôs-se a ceifar as plantas de Daniel). Quando terminou de devastar o campo, começou a espancá-lo. O patrão observava tudo e resolveu agir: Chamou o seu servo mais forte (Ninguém é tão valente a ponto de desafiá-lo) e ordenou:
—Miguel, vá libertar o meu Servo Daniel pois ele está sendo espancado pela serpente. Quanto à outra praga, deixe que eu resolva.
O anjo voou apressadamente em direção ao campo e estava armado até os dentes. Agarrou a antiga serpente, a acorrentou e a lançou no abismo donde não poderia mais sair (a não ser com autorização). Daniel estava machucado, mas iria recuperar-se dos ferimentos. O patrão convocou Lamuel e ele se apresentou diante dele.
O senhor pronunciou-se:
—Cobra venenosa! Quem lhe ensinou a agir desta forma? Você pensava que ia destruir o meu filho? Nem você nem o inimigo podem com ele. Eu sou está sempre do lado dos injustiçados. Em vez de invejá-lo porque não trabalha feito ele? Eu também o teria abençoado. Por você ter se rebelado e pelos seus crimes, eu não o quero mais em minha plantação. Será amarrado e jogado nas trevas exteriores feito joio que não serve para nada. Aí haverá choro e ranger de dentes.

Os dois empregados (significado)
O senhor de terras é o próprio Deus.A parábola apresenta dois servos:um obediente e outro desobediente.Daniel age da forma que Deus espera de um servo:Semeia a palavra do reino,aduba as plantas recém-nascidas de modo que elas cresçam e dêem fruto.Lamuel é o servo insensato pois só segue seus próprios instintos.No acerto de contas,o patrão elogia as atitudes de Daniel mas desaprova as de Lamuel que em vez de seguir o exemplo do companheiro,prefere prejudicá-lo.Essa atitude é muito comum:As pessoas que adotam esse estilo de vida sentem-se injustiçadas por Deus e pelo mundo e não reconhecem quando estão erradas.No entanto,Deus protege os oprimidos e não permite que os servos dedicados á ele sejam destruídos.No final,Deus realiza a justiça e liberta de todo o mal.

A grande macieira
Num jardim repleto de árvores frutíferas existia uma grande macieira.Era a árvore mais frondosa e bonita do pomar.A cada ano,a safra aumentava e os lucros senhor do jardim também.O jardineiro a regava duas vezes por dia:Uma com água doce e outra com água salobra.A safra continuava farta mas gradativamente os lucros foram diminuindo porque algumas frutas estavam estragando antes de serem colhidas.Com o passar do tempo,a renda proveniente da extração dos frutos já não compensava mantê-la.Então o jardineiro resolveu falar com o senhor do jardim a respeito da macieira.
—Patrão, estou pensando em cortar a macieira pois a safra está estragando. O que o senhor me diz?
—Antes de qualquer decisão, eu tenho que a ver. Pode ser que o problema tenha solução.
Ao analisá-la, o patrão verificou que todos os frutos estavam estragando menos um do meio. Apalpou o seu tronco e emocionado declarou:
—Não a corte. Esta é uma boa árvore que já me proporcionou muita alegria. As maçãs estão estragando porque estão absorvendo água salobra em vez da doce. Veja aquele fruto do meio: está perfeito. Isto é um sinal pois ela o protegeu fazendo que ele absorvesse apenas água doce. Por este fruto, que se conserva íntegro, eu não a derrubarei.

A grande macieira (significado)
A macieira representa a vida expressa concretamente na criação.A safra é tudo aquilo de bom produz a vida.A água doce é a palavra de Deus e os modos de cumpri-la.A água salobra são todas as orientações contrárias á palavra.As frutas podres são todos aqueles que se desviam do verdadeiro caminho de Deus:amar e servir ao próximo.O fruto do meio é o pequeno contingente que acredita e segue os preceitos do bem sem olhar para trás.Ainda que só exista um único fiel Deus abençoará a terra por conta dele.

O humilde E o Orgulhoso
Num grande campo,repleto de árvores frutíferas e plantações,havia dois empregados:Josué e Jeroboão.Eles cultivavam o campo e cuidavam do rebanho de ovelhas do patrão.Josué era tenente e obediente a Deus,reservando-se a apenas cumprir o seu trabalho.Jeroboão,ao contrário,gabava-se pelos seus inúmeros talentos e procurava seduzir as ovelhas de modo que elas o seguissem.Gradativamente,o orgulho de Jeroboão foi crescendo a tal ponto que ele declarou-se filho do patrão.Ele queria,com isso,assumir o trono e o poder que não lhe pertenciam.Então o patrão resolveu convocá-lo para apresentar-se.Disse o senhor:
—Eu ouvi dizer que você se autodenomina “meu filho”. Quem te deu semelhante autoridade? Quer igualar-se a mim?
—Revesti-te o meu ser de tão esplendorosa glória que concluí ser teu amado filho. Eu sei que escondeste de todos este segredo. Agora, quero a minha parte que me cabe na herança.
—Está louco. Não és o meu filho.Eu apenas tenho um único filho:o primogênito.È a ele que darei o trono e o poder.Se fôsseis o meu filho,não seria tão orgulhoso.Apesar de ter criado tudo e a todos e ter o universo na palma das minhas mãos,eu não fico contando vantagens.As minhas obras é quem fala por mim.Além do meu pupilo,adotei vários empregados meus por serem fiéis.Um exemplo vivo é Josué.Ele reconhece minha autoridade e realiza a obra que lhe mandei perfeitamente.Por isto,eu hoje declaro:“Ele também é meu filho.Eu o gerei”.E mais:“Quem se humilha será exaltado e quem se exalta será humilhado”.

A parábola do homem insensato
O mestre reuniu os discípulos á beira-mar e grande multidão juntou-se em torno dele. O mestre é detentor de todos os segredos do universo e fora enviado às ovelhas perdidas. Entretanto, lhes falava por meio de parábolas para que os “cegos” e “surdos” não entendessem. Estes, tinham o coração e mente fechados e por isso não compreendiam o que ele falava. Por outro lado, aqueles comprometidos com o reino conseguiam vislumbrar em seus ensinamentos o verdadeiro caminho. Então ele começou a ensinar:Eis que o homem insensato pode ser comparado a um barco que gradativamente vai afundando em alto mar.A cada transgressão cometida,um compartimento é inundado e com ele uma porção de bons sentimentos e virtudes naufraga.Os demônios (defeitos,vícios) começam a exercer uma forte opressão sobre ele e conseqüentemente os atos prejudiciais ao próximo e á si mesmo tornam-se mais freqüentes.Ao contrário,os anjos (as boas intenções e atos) começam a se enfraquecer e ficam esquecidos em sua vida.Em dado momento,inconscientemente,os anjos procuram num último esforço fazê-lo enxergar o caminho a fim de restaurar o equilíbrio e a união entre o criador e a criatura.Porém,os defeitos agem e impedem a regeneração do homem por estarem bem fortes.Quando todos os compartimentos são inundados e a salvação já é impossível aos olhos do homem o pai pode realizar o milagre.Mas,para isso,é necessário entrega,confiança,arrependimento e a sincera intenção de mudança por parte do insensato.

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