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Os Gatos Detectives Na Península Coreana
R. F. Kristi
Inca, a Gata Siberiana, e a sua família felpuda de viajantes estão sempre prontos para outra aventura. Ela mal pode esperar pela viagem à Coreia do Sul. De certeza que vai ser tema para páginas e páginas empolgantes do seu diário. Mas, para além da aventura que é conhecer um lugar novo, Inca tropeça num drama familiar causado pela divisão da Península Coreana entre Norte e Sul.
Será que um gato detective pode trazer paz e harmonia a uma família dividida dentro da Península Coreana? Inca, a Gata Siberiana e a sua família felpuda de viajantes estão de partida para a Coreia o Sul com a sua mãe humana. A Mãe inventou um queijo fabuloso e foi convidada pela famosa escola de culinária, Culinária Cordon Bleu, para não só apresentar o seu queijo em Seoul como para ser júri de uma competição de culinária entre chefs norte e sul-coreanos. Enquanto passeiam e provam deliciosos queijos, os gatos tornam-se amigos de um cão coreano e do seu dono, que chora a perda da sua irmã que vive no Norte. Que perigos estarão à espreita do grupo de animais detectives ao atravessar do Sul para o Norte da Península?


OS GATOS DETECTIVES NA PENÍNSULA COREANA

DIÁRIO DE UM GATO DETECTIVE
SÉRIE DE LIVROS INCA, A GATA DETECTIVE (Volume 8)

R.F. KRISTI

Traduzido para português europeu por
Inês Nascimento Wellnitz

Editado por Melanie Lopata
Ilustrado por Jorje Valle

Copyright © 2020 R.F. KRISTI
Índice
A Minha Árvore Genealógica Rainha dos Gatos: (#ulink_c1e2fa15-bf8e-575b-ba9e-4f89750e6c3d)
Inca, a Gata Siberiana Detective
10 de abril (#ulink_191c5406-9a39-581b-8090-94fad4aea50b)
11 de abril (#ulink_2ee3b8cb-6f86-59fe-93da-d4270676eaba)
12 de abril (#u9953e0ed-e743-531b-919e-beaf5e4ec047)
13 de abril (#ulink_4115e4be-49bf-5187-b2a6-370a00c05208)
14 de abril (#ulink_12d9ae71-88b5-5bfd-a7df-eccae75f77b2)
15 de abril (#ulink_f8d58a29-5ac7-5244-8ea6-a3961b9e5554)
16 de abril (#ulink_c8c55724-8c6a-5f21-b758-03ac55e27831)
17 de abril (#ulink_eac66217-3933-5e5c-aad5-b9da9d045205)

A Minha Árvore Genealógica
Rainha dos Gatos:
Inca, a Gata Siberiana Detective



A Minha Agência
de Detectives



Eu sou a Inca, uma gata detective espectacular. Inca e Companhia é a minha agência de detectives, e a minha equipa já esteve envolvida na resolução de alguns mistérios muito complicados.

A nossa reputação já se espalhou por Londres, o resto de Inglaterra, e chegou mesmo até França.





E AGORA QUE JÁ CONHECEM A MINHA FAMÍLIA, VAMOS PASSAR A COISAS MAIS INTERESSANTES!


Assinado, Rainha dos Gatos
Inca, a Gata Siberiana Detective






10 de abril
Domingo De Manhã

Do alto dos meus trinta centímetros, a minha cabeça estava erguida com orgulho e dignidade.
O pessoal tinha-se reunido na biblioteca do Monk e do Terrance.
Tinham acabado de montar por cima da grande lareira um belíssimo quadro de um majestoso tigre siberiano em todo o seu esplendor.
Que visão!
Senti os olhos de toda a gente passarem de mim para o tigre e voltar a fixar-se em mim.
Eu sabia que eles estavam maravilhados a olhar pra nós os dois.
O quadro era impressionante.
Em frente ao cume de uma montanha coberta de neves perpétuas, o meu parente, o tigre siberiano, dava um salto, o corpo tenso, preparado para atacar algo que não podíamos ver, só imaginar.


A sua nobre expressão era uma visão.
As suas presas afiadas estavam preparadas para agarrar algo invisível aos nossos olhos.
Que força da natureza!
Ele estava claramente a levar aquilo a sério.
Os meus colegas detectives felpudos estavam muito impressionados.
Eu alisei o pêlo.
Não pude conter-me!
Dei uma volta à biblioteca, vaidosa, bem consciente de que a minha família, constituída pela minha linda irmã siamesa Cara, e o meu irmão Fromage – o trapalhão de serviço e amante de queijo – estavam a olhar para mim cheios de admiração.
O nosso hamster adoptado, a Charlotte, olhava para mim como se eu fosse uma estrela de cinema, e depois para o meu primo, o magnífico tigre siberiano.
Até o Terrance, o detective, mundialmente famoso, olhava para o tigre com respeito.
Isto tudo enquanto o Monk, o gato Russo Azul que morava com o Terrance, e o Polo, o nervoso pequinois que era nosso vizinho, olhavam para o tigre maravilhados.
A nossa mãe, Missy, a jovem humanóide que nos pertence conjuntamente, não parava de olhar para o quadro e para mim.
Eu sou uma gatinha bem esperta, apesar de ser eu a dizê-lo.
A bem dizer, acho que sou purrrfeita!
Estou consciente de que sou uma sensação onde quer que vá.
Sou de raça siberiana, também conhecida como Gato dos Bosques da Sibéria, e os meus antepassados vêm da Rússia.
Para além do meu corpo esbelto, nós, os Siberianos, somos conhecidos pela nossa agilidade a saltar.
Embora os Siberianos sejam normalmente grandes, eu sou uma versão de bolso com apenas três quilos.
As minhas pernas traseiras são fortes, as patas redondas e grandes e a minha cauda é magnífica. A minha pelagem é sedosa, cinzento-fumo e branca.
Tens de olhar melhor para a minha cauda.
É verdadeiramente exuberante e felpuda.
Eu considero-me um excelente gato detective.
Resolvi vários casos com a ajuda da minha equipa de detectives, Inca & Companhia.


Solo, a quem pertence a mansão no jardim da qual fica o pequeno chalé onde vivemos, tinha encomendado uma magnífica pintura de um tigre siberiano.
O quadro tinha chegado num grande camião e tinha sido montado na parede nesse mesmo dia.
Nós ouvimos dizer que ele tinha chegado e tínhamos corrido para o ver.
Disseram-nos que a população de tigres siberianos vive maioritariamente na região montanhosa mais oriental da Rússia.
O Tigre Siberiano habitava dantes a maior parte da península coreana.
Hoje em dia, há um número incerto de tigres siberianos nas reservas junto às fronteiras entre a China e a Coreia do Norte.
O quadro tinha vindo da Coreia do Sul.
Eu não era muito parecida com este lindo tigre, mas éramos ambos siberianos, por isso era como se fôssemos parentes.

Aha! Ha!


Domingo À Tarde
É interessante e muito apropriado que aquele grande quadro do tigre siberiano tenha chegado precisamente nesta altura à biblioteca do Solo.
A Mãe deu a notícia ao Solo depois de um sumptuoso jantar que ele nos tinha oferecido em casa dele.
As minhas orelhas tremiam ao ouvir a conversa entre a Mãe e o Solo.
O Fromage estava a lamber os bigodes depois de comer um bocado delicioso de queijo. A Cara estava ocupada a lamber o seu lindíssimo pêlo, certificando-se de que o seu focinho bonito estava bem arranjado e limpo.
Quanto a mim, eu sou naturalmente muito curiosa, e portanto aproximei-me como quem não quer a coisa e saltei para o colo da Mãe, interrompendo a conversa.
A Mãe parou um momento para me fazer festas na cabeça e depois continuou a falar.
“É fantástico, Solo”, disse a Mãe.
“Consegues imaginar terem-me seleccionado para fazer parte do painel de juízes da competição de patisserie francesa organizada pela Escola ‘Le Cordon Bleu’ na Coreia do Sul?”
Vou aproveitar esta oportunidade para apresentar o meu próprio queijo especial.
Os outros juízes vêm de todo o mundo e são todos chefs famosos. Estou tão feliz por ter sido escolhida. É uma grande honra.
Os organizadores estão muito contentes com a minha criação e vão organizar um evento especial para apresentar o meu novo queijo.
É um sítio maravilhoso para o fazer.”
O Solo apenas acenou com as mãos e disse:
“Tu és demasiado modesta, Missy. A tua reputação é muito boa.”
Eu concordo com o Solo.
Esfreguei carinhosamente a minha cabeça no queixo da Mãe para lhe mostrar que concordava plenamente com o que ele tinha dito.
‘Le Cordon Bleu’ era uma escola de culinária francesa muito famosa. Era considerada uma das melhores escolas do mundo.
‘Le Cordon Bleu’ tinha filiais por todo o mundo, incluindo Seul, na Coreia.
“Já planeaste a tua viagem para a Coreia do Sul?”, perguntou o Solo.
“Sim. Telefonei ao meu agente de viagens assim que recebi a notícia. Também vamos dar uns passeios e visitar a cidade”, respondeu a Mãe.
“Felizmente os gatinhos e a Charlotte têm os passaportes e as vacinas deles todos actualizados desde que fizemos a nossa viagem ao Sri Lanka.
Coreia do Sul???
Nunca tínhamos lá estado.
Não esperei para ouvir o fim da conversa.
Corri para a beira dos meus amigos para lhes dar estas fantásticas novidades.
Coreia do Sul, aqui vamos nós!





11 de abril
Segunda-Feira De Manhã

A casa toda estava numa azáfama.
A Mãe estava ocupada a embalar o seu precioso novo queijo para ser transportado.
Ela tinha uma caixa refrigeradora que esperava poder levar como bagagem de mão.
Disse que era demasiado precioso para o largar até ter sido apresentado na Coreia do Sul pela primeira vez.
Nós estávamos constantemente a receber visitas, tanto de gatos como de cães, que vinham despedir-se de nós.
Eles tinham começado logo de manhã a aparecer lá por casa para nos desejar boa viagem.
O Monk e o Polo, nossos grandes amigos e membros da minha equipa de detectives, estavam sentados conosco no alpendre.
Eu sabia que eles não gostavam de nos ver partir tão pouco tempo depois de termos chegado do Sri Lanka, mas eles compreendiam que era uma oportunidade fantástica para a Mãe.
O Fromage elogiava este novo queijo a qualquer pessoa que encontrasse.
Todo o reino animal de Kensington estava consciente de que ELE e a Mãe tinham criado este novo queijo.
O Fromage tinha-o basicamente descrito como o queijo mais importante do mundo inteiro.
Um queijo soberbo, cremoso e delicioso!
Um relambório interminável do Fromage sobre o glorioso queijo -
“Blá! Blá! Blá!”
A Mãe tinha chamado ao novo queijo “La Crème de la Crème”, o que significa o melhor ou o mais fino de todos os queijos do mundo.



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